MÁSCARAS

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A GAIVOTA












ATIVIDADE 3. MÓDULO 13: HISTÓRIA DO TEATRO 2

Estudo Da peça "A gaivota", de Tchecov

A Gaivota é uma peça de teatro do dramaturgo russo Anton Tchekhov (1860-1904). A peça foi concebida pelo autor como uma comédia, mas ela foi interpretada e é tida por alguns como um drama ou uma tragédia.[1] O próprio Tchekhov chamou-lhe "uma comédia, três papéis de mulher, seis para homens, quatro atos, uma paisagem (vista para um lago), muitas conversas sobre a literatura, um pouco de ação, um toque de amor".

Tchekhov começou a escrever A Gaivota em outubro de 1895. Em dezembro de 1895, leu o texto a amigos, atores de teatro em Moscovo. O diretor do teatro, Kors, também presente, disse: "meu caro, isto não é para o palco!". Tchekhov ficou surpreso e reescreveu a peça. Informou-se sobre pormenores técnicos de encenação com Vladimir Nemirovic-Dancenko. Em agosto de 1896, a censura (todas as obras culturais na Rússia eram censuradas) dá-lhe carta livre. Tchekhov baseou-se no caso de Lika Mizinova para a figura Nina. Trigorin é inspirado em Ignatij Potapenko.

Índice [esconder]
1 Personagens
2 Sinopse
3 Histórico de encenações
4 Referências


[editar] Personagens
Arkadina, Irina Nicolaevna (Senhora Trepilovna pelo casamento), atriz
Treplev, Konstantin Gavrilovich (Kostia)
Sorin, Piotr Nicolaievich (Petrusha), irmão de Irina
Zarechnaia, Nina Mihailovna, jovem filha de um proprietário rural endinheirado
Shamrayev, Ilya Afanasyevich, tenente aposentado e administrador de Sorin
Polina Andryevna, esposa de Ilya
Masha (Maria Ilichna), filha Ilya
Trigorin, Boris Aleksievich, escritor
Dorn, Yevgeny Sergeievich, médico
Medvedenko, Semion Semionovich, professor
Yakov, moço
Um cozinheiro
Uma criada
[editar] Sinopse
A Gaivota narra os conflitos de um jovem escritor. Os conflitos dos personagens criam uma ligação direta com o espectador ao mesmo tempo em que apresenta uma visão profunda de uma sociedade cada vez mais vulnerável aos males existenciais. A peça representa uma harmonia estética natural, algo incompatível com a frustração encarada pelo personagem central da trama. A poesia é um dos recursos mais utilizados.[2]

A figura central da peça chama-se Treplev é um filho de uma atriz famosa, Arkadina, que ao apresentar sua peça ao ciclo social de sua mãe fracassa duas vezes: Por sua peça rejeitada pela elite da arte e por seu amor, Nina, ter se apaixonando se por Trigorin, famoso escritor namorado da mãe de Treplev.

Treplev é um hamlet da comédia, um escritor romântico cheio de mudanças de humor e em permanente conflito interior, ridicularizado ainda mais pelo contraste entre os seus ideiais utópicos e as roupas simples e ridículas que usa, como pretendido por Tchecov, para espanto daqueles que viam na figura de Treplev um herói. Quando ele se decide suicidar, ouve-se um disparo vindo do jardim. Na casa, todos ouviram o disparo e pressentiram o que se passava. É então que Dorn diz: "aquilo foi um frasco de éter que rebentou", uma passagem que siderou alguns dos encenadores.

[editar] Histórico de encenações
A 17 de outubro de 1896, A Gaivota foi encenada pela primeira vez, no teatro Alexandre, em São Petersburgo. A peça foi vaiada e Tchekhov deixou o teatro em sobressalto, sem se despedir.[1] No entanto, dois dias depois, quando foi encenada pela segunda vez, foi um sucesso. Seguiram-se exibições por toda a Rússia, inclusive em Moscovo e Taganrog.

No Brasil, a peça teve como intérpretes Pedro Cardoso, Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Celso Frateschi, Sérgio Britto, Renata Sorrah, Enrique Diaz e Íris Stefanelli.

Referências
↑ a b : Hoje na História RicardoOrlandini.net. (Novembro, 2009).
↑ A GAIVOTA vetor cultural.

Um comentário:

  1. Que coisa! Eu acabo de escrever parte de um material didático que será usado no curso que estas fazendo, de Teatro pelo Prolicen!
    abçs e bons estudos!!!!
    Taís

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