MÁSCARAS

terça-feira, 13 de abril de 2010

Era da Informação

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Vivemos na era da informação. Um novo tempo em que a informação flui em quantidades e velocidade inimagináveis, assumindo valores sociais e econômicos fundamentais. Hoje assistimos à televisão transmitida digitalmente; por meio da Internet movimentamos nossas contas bancárias, realizamos compras de todo o tipo, acessamos serviços de utilidade pública, lazer, entretenimento, estudo e pesquisa. O telefone celular tem múltiplas funções (efetuar ligações é só uma delas!): pode enviar mensagens para o outro lado do planeta, nos localizar entre ruas e avenidas, tocar música, etc. e, tudo isso, ao mesmo tempo. Temos nos adaptado rapidamente a essas novidades e, sem grandes questionamentos, as incorporamos no nosso dia a dia. Estamos vivendo na Sociedade da Informação que, segundo o renomado cientista social espanhol Manoel Castells, é um estágio de desenvolvimento social caracterizado pela capacidade dos indivíduos e das organizações de obter e compartilhar qualquer informação instantaneamente, de qualquer lugar e da maneira mais adequada. Com seu advento a sociedade passa a demandar a universalização dos serviços de informação e comunicação, como mais uma garantia de acesso aos direitos da cidadania. E não se trata apenas de disponibilizar os recursos, mas de capacitar os indivíduos para utilizar, em benefício próprio e coletivo, as tecnologias da informação e da comunicação – TICs1 -, permitindo que atuem como provedores ativos dos conteúdos que circulam nesta nova era. Em síntese, a inclusão na Sociedade da Informação exige o acesso a oportunidades de aprendizagem para que a utilização das tecnologias da informação e da comunicação possa ser eficiente, crítica e estar a serviço de indivíduos e comunidades. A escola ocupa uma posição privilegiada para a inclusão dos cidadãos na Sociedade da Informação. Como lugar onde se dá a educação formal e se constrói, com a participação de todos, a sociedade em que queremos viver a escola é capaz de promover o uso apropriado e autônomo das tecnologias da informação e da comunicação, tanto para os alunos como para os demais membros da comunidade escolar e do entorno. Antecipando algumas demandas da Sociedade da Informação no Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em vigor desde 20 de dezembro de 1996, já preconizava a necessidade da "alfabetização digital" em todos os níveis de ensino, do fundamental ao superior. Assim como ter acesso aos recursos das tecnologias da informação e da comunicação não é condição para saber utilizá-las, a presença de espaços de educação digital na escola não assegura, por si só, a aprendizagem. Para isso é preciso que estejam integrados à prática pedagógica e que façam sentido para seus usuários. Desta forma, estes recursos não podem ser vistos e utilizados nos extremos: “lousas modernas” e “salvadores da pátria”. Portanto, é um equívoco atribuir às tecnologias da informação e da comunicação o poder de alavancar a qualidade da educação ou o desempenho escolar dos alunos. Elas devem ser incorporadas ao cotidiano escolar para que a escola possa, além de atender as demandas da sociedade contemporânea, promover o aprendizado significativo e responsável para sua utilização. A qualidade da mediação no uso das tecnologias da informação e da comunicação é fator determinante do sucesso de suas presenças no contexto escolar e essa responsabilidade é de todos aqueles que fazem parte da escola, incluindo os próprios sujeitos da aprendizagem. É com esta compreensão que a comunidade escolar deve ser sensibilizada e mobilizada.

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